Dentre os tumores na urologia, o Câncer de Bexiga é a segunda neoplasia mais frequente nos homens. O principal fator externo associado como fator de risco para o surgimento do Ca de Bexiga é o tabagismo. Pessoas que fumam apresentam até 5 vezes mais chance de desenvolver Ca de bexiga do que pessoas que nunca fumaram. Os tumores de bexiga podem ser divididos em superficiais e invasivos. Os tumores superficiais são restritos a luz da bexiga, já os tumores invasivos, invadem a parede muscular da bexiga. Esses últimos são mais agressivos. O tratamento é baseado no grau de malignidade do tumor, na presença ou não de invasão da musculatura da bexiga e na presença ou não de metástases. O principal sintoma ( 70-80 %) dos pacientes com tumor de bexiga apresentam hematúria (sangue na urina), como apresentação inicial do problema. Aproximadamente 20% dos pacientes apresentam inicialmente sintomas relacionados com a micção. Desta forma, pacientes acima de 40 anos, fumantes que apresentam sangramento na urina, devem ser investigados quanto a possibilidade de um tumor vesical. Exames necessários:
1 – Ultrassonografia;
2 – Urografia excretora;
3 – Tomografia computadorizada;
4 – Ressonância Magnética;
5 – Cistoscopia com biópsia da Bexiga;
6 – Citologia Urinária.
O Tratamento do Câncer de Bexiga vai depender da presença ou não de metástases e se é ou não superficial, e entre os tratamentos, estão a ressecção endoscópica dos tumores superficiais, aplicação de vacina BCG no interior da bexiga, retirada da bexiga e substituição por alças intestinais modificadas (neo-bexiga) para substituir a bexiga original, rádio e quimioterapia.